Músculos intrínsecos da mão

MUSCULOS INTRÍNSECOS DA MAO

REFERÊNCIAS

  • GARDNER, E; GRAY, D.J; RAHILLY, R O’. Anatomia Estudo Regional do Corpo Humano. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
  • MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia – Orientada para a clínica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
  • WILLIAMS, P. L.; WARWICK, R.; DYSON, M.; BANNISTER, L. H. GRAY ANATOMIA. 37ª ed. V.1, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

Músculo abdutor curto do polegar

Músculo fino subcutâneo, situado lateralmente na eminência tenar. Origina-se principalmente do retículo dos flexores, mas também dos tubérculos dos ossos escafoide e trapézio, e do tendão do abdutor longo do polegar. Suas fibras mediais são fixadas por um tendão fino e achatado no lado radial da base da falange proximal no polegar; enquanto, as fibras laterais unem-se ao polegar na expansão digital dorsal.

musculo abdutor curto do polegar

O músculo abdutor curto do polegar é inervado pelo ramo terminal lateral do nervo mediano (C8 e T1).

O músculo realiza a abdução do polegar combinada com rotação medial. Esta combinação de movimentos resulta do fato de o músculo cruzar duas articulações – carpometacárpica e metacarpofalângica.

 

REFERÊNCIAS

  • GARDNER, E; GRAY, D.J; RAHILLY, R O’. Anatomia Estudo Regional do Corpo Humano. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
  • MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia – Orientada para a clínica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
  • WILLIAMS, P. L.; WARWICK, R.; DYSON, M.; BANNISTER, L. H. GRAY ANATOMIA. 37ª ed. V.1, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

Músculos interósseos dorsais

músculos interósseos dorsais

São quatro músculos bipenados, originam-se dos lados adjacentes dos ossos metacarpais, mais extensamente do metacarpal em cujos dedos eles penetram. Estão fixados distalmente nas bases de suas falanges proximais e, separadamente, nas expansões digitais dorsais. O primeiro e maior músculo termina no lado radial da falange proximal do dedo indicador e na cápsula de sua articulação metacarpofalângica. O segundo e o terceiro passam para os lados radial e ulnar do dedo médio; o segundo geralmente alcança a expansão digital e a falange proximal; o terceiro, somente a expansão digital. O quarto está fixado na expansão digital, mas pode enviar um feito para a falange proximal, superfície ulnar, do dedo anular (IV).

O suprimento nervoso é pelo ramo profundo do nervo ulnar (C8 e T1). Raramente, o primeiro interósseo dorsal é suprido somente pelo nervo mediano.

Estes músculos abduzem os dedos, sendo ainda flexores nas junturas metacarpofalângicas e extensores fracos nas junturas interfalângicas. Assim, na manipulação precisa, os interósseos são importantes impondo forças necessárias, assim como a flexão nas junturas metacarpofalângicas.

A vascularização destes músculos se dá por ramos provenientes das artérias metacárpicas dorsais, que são ramos de um “arco carpal dorsal” formado pelas anastomoses dos ramos carpais dorsais das artérias ulnar e radial, e também pelas artérias interósseas anterior e posterior.

O escoamento vascular sanguíneo ocorre por meio das veias metacarpais dorsais para uma rede venosa dorsal e daí para as veias basílica e cefálica. A veia cefálica drena para a veia jugular externa, mas pode drenar também para a veia basílica. A veia basílica torna-se a veia axilar e depois veia subclávia que se une à veia jugular interna formando a veia braquiocefálica que drena para a veia cava superior.

Falange proximal do polegar

Visão palmar, próximo-palmar oblíqua e lateral da falange proxima do polegar

O polegar é o dedo I da mão e possui apenas duas falanges (proximal e distal).

A falange distal é livre em sua extremidade distal e sua extremidade proximal se articula com a falange proximal.

Possui uma cabeça, uma diáfise e uma base proximal (epífise).

A cabeça da falange distal não é articular, mas ostenta uma tuberosidade rugosa crescêntica na qual estão inseridas as polpas das pontas dos dedos.

A diáfise afila-se distalmente; sua face dorsal é transversalmente convexa. A face palmar é transversalmente achatada, mas levemente côncava ventralmente no seu longo eixo, e apresenta também uma área de inserção para o músculo flexor longo do polegar.

A base  da falange distal está adaptada à cabeça da falange proximal.

polegar e indicador

falange

REFERÊNCIAS

  • ALMÉCIJA, S; MOYÀ-SOLÀ, S; ALBA, D.M. Early origin for human-like precision grasping: a comparative study of pollical distal phalanges in fossil hominisPLoS One. 5(7): 2010.
  • GARDNER, E; GRAY, D.J; RAHILLY, R O’. Anatomia Estudo Regional do Corpo Humano. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
  • WILLIAMS, P. L.; WARWICK, R.; DYSON, M.; BANNISTER, L. H. GRAY ANATOMIA. 37ª ed. V.1, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
  • Every organ tells a story #6: a history of anatomical terms. http://docmo.hubpages.com/hub/Every-Organ-Tells-a-Story-6-A-History-of-Anatomical-Terms.